Costumamos dizer que as pessoas são contratadas, geralmente, por seus conhecimentos técnicos, mas demitidas por problemas comportamentais.
Gerenciar as emoções no trabalho é uma tarefa difícil, pois diante de algumas situações manter o autocontrole é, certamente, um dos maiores desafios. A experiência na profissão tem pouca relação com domínio da competência. Claro que pessoas com mais maturidade profissional, tendem a ser mais assertivas e possuir um domínio maior, já que passaram por inúmeras situações que uma pessoa que começou a sua carreira agora. Mas não significa que alguém com mais idade tenha a inteligência emocional mais desenvolvida do que um jovem profissional, pois isto depende também de fatores sociais.
A pessoa emocionalmente saudável tem o controle sobre suas emoções e seu comportamento. Além disso, desenvolvem a capacidade para enfrentar os desafios da vida, construir relacionamentos fortes e se recuperar dos fracassos. Assim como manter uma boa saúde física demanda muito empenho, ter uma uma boa saúde emocional também necessita de cuidados. Melhorar a saúde emocional pode proporcionar, além de um equilíbrio maior na tomada de decisões, uma experiência muito benéfica e gratificante em todos os outros aspectos da vida
Nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. São também uma fonte valiosa de informação, pois elas nos ajudam na tomada de decisões durante toda a vida.
A maioria das pessoas desconhecem o que é a saúde emocional. Aqui vamos esclarecer os vários aspectos da saúde do indivíduo:
– Saúde física envolve os cuidados relacionados à prática regular de atividades físicas e à reeducação alimentar.
– Saúde psíquica, por sua vez, consiste na identificação de doenças que alteram o discernimento psicológico, tais como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, entre outras.
– Saúde espiritual se relaciona à fé religiosa, a saúde profissional está ligada à satisfação dos objetivos laborais.
– Saúde emocional é caracterizada pela capacidade de controlar e gerenciar as alterações de comportamento que influenciam nossas atividades cotidianas.
Nesse sentido, aborda-se sentimentos que ocasionam falta de motivação, vida afetiva vazia, objetivos pessoais e profissionais difusos, comportamentos apáticos e de procrastinação frente às atividades diárias.
É fundamental não somente identificar os problemas relacionados à saúde emocional, mas também guiar suas atitudes para resolvê-los.
Pesquisas recentes já comprovaram: pessoas emocionalmente inteligentes são aquelas que mais se dão bem em seus ambientes de trabalho.
Existem cinco elementos que devem ser trabalhados para desenvolver uma mente emocionalmente inteligente, que são: autoconhecimento, autocontrole, motivação, habilidades sociais e empatia.
O autoconhecimento é o primeiro passo para perceber e lidar melhor com suas emoções, bem como expressá-las na medida certa, nem de forma exagerada e nem com frieza.
Invista em comportamentos positivos
A autoestima deve ser sempre cultivada através de comportamentos e atitudes positivas. Mude o visual, modifique o jeito de se vestir, aposte nas novidades e tendências sobre estética e beleza, enfim: invista naquilo te faz se sentir bem.
Melhore sua atitude e se aproxime de pessoas alegres, motivadoras, que possam te ajudar a controlar suas emoções e a crescer pessoal e profissionalmente.
Paralelamente, procure eliminar o ódio, a angústia, a inveja, a solidão e o estresse. Administre as tensões e preocupações diárias para que elas não atrapalhem suas funções vitais de alimentação, sono e convívio social.
Mas lembre-se de estabelecer metas realistas para que seus objetivos possam ser alcançados. Se o resultado for positivo, aproveite para se recompensar!
A saúde emocional está relacionada à qualidade de vida, ao bem-estar e ao equilíbrio da pessoa consigo mesma e com o mundo.
Portanto, é importante entender os sintomas do seu desequilíbrio, suas complicações e a forma de lidar com as possíveis adversidades.
Reconhecer e administrar essas emoções em diferentes situações, utilizando-as sempre positivamente, é o que chamamos de Inteligência Emocional (IE).
Inteligência Emocional vem sendo estudada pelos psicólogos desde os anos 90. Tem Goleman como um dos seus principais pesquisadores. Diversos livros foram publicados a respeito, mostrando como a Inteligência Emocional (ou sua falta) repercute na vida das pessoas, isto é, como afeta os relacionamentos, a saúde e, cada vez mais, como é seu impacto na carreira profissional. O conceito não se relaciona ao QI ou inteligência cognitiva. Ele está ligado ao autoconhecimento emocional, habilidades interpessoais e modo de lidar com os sentimentos. Elementos que são inatos, mas podem ser desenvolvidos ao longo da vida. Pessoas com alto grau de IE geralmente se destacam nos relacionamentos e na área profissional. Elas são socialmente equilibradas. Se comunicam de maneira direta e assertiva sem serem violentas. Sentem-se bem consigo mesmas, são autoconfiantes e se adaptam bem às tensões.